Uma série de dietas alimentares tornaram-se populares pela perda de peso ou pela melhoria do quadro de saúde em geral que proporcionam. Descubra algumas delas e como funcionam.
De dia para dia ouvimos o nome de mais uma dieta alimentar e a verdade é que, em pouco tempo, são capazes de acolher uma série de adeptos, seja porque promete oferecer a perda de peso que tantos procuram, outros por se verem obrigados devido a estados clínicos de vigilância ou simplesmente por quem pretende adotar um estilo de vida mais saudável.
Talvez surja quem identifique uma dessas dietas alimentares como a melhor para se seguir, contudo, é também válida a premissa de que o que funciona com uns, pode não ser o melhor ou funcionar igual com os outros. Precisamente por isso, é importante selecionar a informação a ler, procurar um nutricionista e ser aconselhado, a fim de evitar ocorrências no futuro.
A melhor dieta para si vai depender da rotina alimentar que pretende adotar para a sua vida, não sendo recomendado saltar de dieta em dieta. Reconhecer os seus limites e estabelecer objetivos torna-se importante para ser o seu suporte, na sua caminhada, desmistificando que uma dieta não significa ausência de saciedade ou, tão pouco, que serve apenas para quem tem excesso de peso.
4 tipos de dietas alimentares: o que são e em que se baseiam
1. Dieta Dukan
Esta dieta alimentar é baseada em proteínas, com redução considerável de carboidratos e também frutas, legumes e verduras. Como as proteínas são de digestão lenta, a sensação de saciedade é prolongada. Esta dieta é muito fácil de seguir até mesmo fora de casa, em casa de familiares e amigos ou restaurantes.
Como desvantagem podemos referir que a quantidade de gordura saturada e de colesterol ingerida é muito elevada, o que contribui para aumentar os níveis do chamado “colesterol ruim” (LDL).
Pelo facto de ser muito restritiva, há ainda a privação de vitaminas, sais minerais e fibras para o organismo. Além disso, o baixo consumo de carboidratos pode resultar na falta de energia e também obstipação, pelo pouco consumo de fibras. Por último, há ainda quem sinta um desconforto gástrico, também devido ao processo de digestão mais lento.
2. Dieta DASH
Esta dieta alimentar existe para ajudar aqueles que têm problemas de pressão alta, graças a uma escolha de alimentos equilibrada, que não restringe nenhum ingrediente. Neste sentido, esta dieta ajuda a reduzir a quantidade de sódio para a recomendação da Organização Mundial de Saúde, que é do máximo 1.500mg/dia.
Assim, os alimentos selecionados são ricos em nutrientes que ajudam a baixar a pressão arterial e cujos resultados podem surgir em apenas duas semanas. Não é tão negacionista aos doces, permitindo uma ingestão moderada. Também é rica em fibras e promove a perda de peso.
Contudo, a dieta DASH não é um programa de perda de peso, vai sim guiar a uma alimentação mais saudável e, por consequência, menos calórica. Na sua versão original, ela sustenta-se em cerca de 2000 calorias por dia, pelo que se procura a redução de peso, este valor deve ser ajustado.
3. Dieta Paleolítica
Esta é a dieta alimentar dos nossos ancestrais, há milhões de anos, baseada em carne vermelha, sementes, castanhas e carboidratos provenientes desses ingredientes. Há uma alta ingestão de antioxidantes, de fibras e vitaminas, e verifica-se uma baixa ingestão de sal.
Associada a esta dieta alimentar está uma mudança no estilo de vida total, desde o consumo do tabaco, que é eliminado, assim como o álcool, para além do incentivo à prática de exercício físico.
Em desvantagem para alguns pode estar a exclusão de leites e seus derivados, que pode levar à deficiência de cálcio e o facto de as opções alimentares serem algo restritivas, dificultando um pouco as refeições fora de casa.
Em comparação com outras dietas, alguns estudos mostras que a dieta paleolítica proporciona uma maior perda de peso, melhor tolerância à glicose, um melhor controlo da pressão arterial, triglicerídeos mais baixos e melhor gestão do apetite.
4. Dieta low-carb
Nesta dieta valoriza-se a redução dos carboidratos e o aumento subsequente de proteínas e gorduras. Por um lado, a perda de peso é rápida graças ao consumo limitado de carboidratos e, essa mesma limitação, também pode melhorar condições mais graves de saúde, tais como a diabetes, a pressão alta, a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.
Por outro lado, esta dieta traz consigo uma perda de músculo, juntamente com a gordura, o que vai deixar o seu metabolismo mais lento. A maioria dos alimentos possuem carboidratos, portanto, as escolhas alimentares vão ser mais escassas, embora saciem por mais tempo.
Entre os melhores alimentos para comer nesta dieta estão a carne, frutos do mar, ovos, queijo e vegetais acima do solo. A evitar estão os alimentos ricos em amido, como o pão, massa, arroz, feijão e batata, para além do açúcar.
Qual a dieta alimentar que combina mais consigo? Uma dieta equilibrada é o toque final para otimizar os resultados dos seus tratamentos estéticos corporais e faciais. Para além disso, corpo são também é sinónimo de mente sã.
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